quinta-feira, 21 de março de 2013

A ERA DOS CÂNTICOS DE LOUVOR



Colossenses 3.16 “Habite ricamente em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda sabedoria, louvando a Deus, com salmos e hinos e cânticos espirituais, com gratidão em vossos corações.
Este versículo requer uma variedade de formas musicais. No uso antigo do termo psalmos: o salmo era um hino, e um hino, um cântico. Apesar disso havia uma distinção entre eles. Um salmo era uma música sagrada. O termo era usado para denominar as músicas do Antigo Testamento, assim como as músicas cristãs (1Co 14.26). Um hino era uma canção de louvor, uma exaltação religiosa. E o cântico poderia ser uma música tanto secular quanto sagrada. Por isso, o apóstolo destaca “cânticos espirituais”.
No final do século XX outra grande mudança ocorreu na história da música protestante. As canções gospel deram lugar a uma nova forma de música – os cânticos de louvor; que consistem de versos expressivos colocados em músicas envolventes, geralmente mais curtos que canções gospel e com menos estrofes. Em geral os cânticos de louvor, assim como os hinos, são músicas de louvor dirigidas diretamente a Deus. Esta medida recente, representa um retorno a adoração pura em vez de testemunhos e evangelismo.
Apesar disso, os cânticos diferentemente dos hinos não tem propósito didático. Cânticos de louvor devem ser cantados como uma simples expressão de louvor pessoal, enquanto os hinos são expressão congregacional de adoração, com ênfase em alguma verdade doutrinária.
Freqüentemente um hino tem várias estrofes, cada uma expandindo ou desenvolvendo o tema introduzido na primeira estrofe. Um cântico de louvor, em contraste, é mais curto, com uma ou duas estrofes, e a maior parte destes cânticos fazem uso deliberado da repetição, a fim de prolongar o foco em uma única ideia ou expressão de louvor. Essas diferenças não são absolutas. “Alguns” cânticos de louvor contêm verdades doutrinárias, e alguns hinos são maravilhosas expressões de louvor pessoal.
Tanto o louvor pessoal dos nossos dias, quanto os motivos evangelísticos e testemunhal das canções gospel do passado estão corretos. No entanto, em alguns lugares somente os cânticos são usados. Outras congregações limitam seu repertório as canções gospel de cem anos atrás. Enquanto isso, os hinos correm o risco de desaparecer diante dessa negligência.
De acordo com o texto que lemos, a função da música é também a instrução e o aconselhamento mútuo. O problema é que pouco se ver isso nas músicas de louvor atuais. Boa parte dos cânticos atuais são cantados com uma mantra mística. Com o propósito de colocar o intelecto num estado de passividade, enquanto o adorador reúne o máximo de emoção possível. A repetição é colocada propositalmente, com este propósito em muitos cânticos de louvor. O ministério Vineyard foi construído sobre este princípio. E as igrejas ao redor do mundo tem adotado esse modelo.
Queiramos, ou não, os compositores atuais são professores. E logo suas composições estarão na mente das pessoas, mais do que um sermão. O problema é: quantos desses compositores são habilitados nas escrituras e teologia, de modo que desempenhem um papel vital de doutrinamento do nosso povo?
Embora existam variada preferência e opiniões pessoais, a filosofia da música que cantamos precisa ter a sua base fundamentada na Bíblia. Pois existem várias músicas hoje, que podem até não ser uma heresia, mas também não dizem nada sobre Deus.

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