Colossenses 3.16 “Habite ricamente em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e
aconselhai-vos mutuamente em toda sabedoria, louvando a Deus, com salmos e
hinos e cânticos espirituais, com gratidão em vossos corações.
Este
versículo requer uma variedade de formas musicais. No uso antigo do termo
psalmos: o salmo era um hino, e um hino, um cântico. Apesar disso havia uma
distinção entre eles. Um salmo era uma música sagrada. O termo era usado para
denominar as músicas do Antigo Testamento, assim como as músicas cristãs (1Co
14.26). Um hino era uma canção de louvor, uma exaltação religiosa. E o cântico
poderia ser uma música tanto secular quanto sagrada. Por isso, o apóstolo
destaca “cânticos espirituais”.
No final do século XX outra grande
mudança ocorreu na história da música protestante. As canções gospel deram
lugar a uma nova forma de música – os cânticos de louvor; que consistem de
versos expressivos colocados em músicas envolventes, geralmente mais curtos que
canções gospel e com menos estrofes. Em geral os cânticos de louvor, assim como
os hinos, são músicas de louvor dirigidas diretamente a Deus. Esta medida
recente, representa um retorno a adoração pura em vez de testemunhos e
evangelismo.
Apesar disso, os cânticos diferentemente
dos hinos não tem propósito didático. Cânticos de louvor devem ser cantados
como uma simples expressão de louvor pessoal, enquanto os hinos são expressão
congregacional de adoração, com ênfase em alguma verdade doutrinária.
Freqüentemente um hino tem várias
estrofes, cada uma expandindo ou desenvolvendo o tema introduzido na primeira
estrofe. Um cântico de louvor, em contraste, é mais curto, com uma ou duas
estrofes, e a maior parte destes cânticos fazem uso deliberado da repetição, a
fim de prolongar o foco em uma única ideia ou expressão de louvor. Essas diferenças
não são absolutas. “Alguns” cânticos de louvor contêm verdades doutrinárias, e
alguns hinos são maravilhosas expressões de louvor pessoal.
Tanto o louvor pessoal dos nossos dias,
quanto os motivos evangelísticos e testemunhal das canções gospel do passado
estão corretos. No entanto, em alguns lugares somente os cânticos são usados.
Outras congregações limitam seu repertório as canções gospel de cem anos atrás.
Enquanto isso, os hinos correm o risco de desaparecer diante dessa negligência.
De acordo com o texto que lemos, a
função da música é também a instrução e o aconselhamento mútuo. O problema é
que pouco se ver isso nas músicas de louvor atuais. Boa parte dos cânticos atuais
são cantados com uma mantra mística. Com o propósito de colocar o intelecto num
estado de passividade, enquanto o adorador reúne o máximo de emoção possível. A
repetição é colocada propositalmente, com este propósito em muitos cânticos de
louvor. O ministério Vineyard foi construído sobre este princípio. E as igrejas
ao redor do mundo tem adotado esse modelo.
Queiramos, ou não, os compositores
atuais são professores. E logo suas composições estarão na mente das pessoas,
mais do que um sermão. O problema é: quantos desses compositores são
habilitados nas escrituras e teologia, de modo que desempenhem um papel vital
de doutrinamento do nosso povo?
Embora existam variada preferência e
opiniões pessoais, a filosofia da música que cantamos precisa ter a sua base
fundamentada na Bíblia. Pois existem várias músicas hoje, que podem até não ser
uma heresia, mas também não dizem nada sobre Deus.
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