quinta-feira, 13 de outubro de 2011

HOMOFOBIA: Uma Violação da Nossa Liberdade


A lei da homofobia tem suscitado muita discussão em diferentes grupos sociais. Pois, além de ser uma perda de princípios estabelecidos, vai de encontro a vários tipos de credos. Em particular do cristianismo praticante, por esse ter uma grande expressão no Brasil.
Na verdade o que muitos não vêem é que a aprovação dessa lei fere até mesmo os princípios pré-estabelecidos pela constituição federal que rege este país. Perde-se principalmente a liberdade de expressão, porque é negada a população o direito de discordar de algo que ela foi ensinada desde cedo que seria um desvio da natureza.
Acreditamos que deveria ser criado outro meio dos cidadãos brasileiros respeitarem suas diferenças. Porque a imposição nunca foi muito longe neste país, um exemplo bem conhecido de todos os brasileiros foi o regime militar, já vencido há muito tempo.
O Brasil, além de ser o único penta campeão do mundo; tem sido um campeão mundial em criar leis radicais, que só são radicais mesmo no papel, mas, que na prática não vemos nenhuma mudança convincente.
A lei seca criou grande expectativa. No entanto, a mudança foi a mínima possível, porque o principal problema do brasileiro é o pecado, relatado muito bem pelo apóstolo Paulo em Romanos 3.23, onde afirma que: “que todos pecaram e carecem da glória de Deus”. Essas leis não poderão resolver esse problema, nem ao menos poderão amenizá-los.
A prova mais contundente disso são as leis criadas mais recentes; o ficha limpa, me recuso a comentar. Recentemente criaram uma lei que prega a paz nos estádios e que proíbe os cambistas de venderem ingressos, o resultado foi: “Na primeira rodada em vigência da lei que prega paz no futebol brasileiro, cambistas agem livremente, ambulantes vendem bebidas alcoólicas na 'cara' da polícia e torcidas se provocam no Pacaembu”.
Se essa lei for aprovada irá ficar mais uma vez comprovado que a guerra contra a ditadura não foi vencida. E que aqueles que tanto lutaram para que ela chegasse a um fim, lutaram apenas por seus próprios interesses políticos, que era chegar ao poder e criar uma nomenclatura descarada chamada “democracia”, quando na verdade vivemos iludidos em uma ditadura.
Os próprios governantes aprovando essa lei estarão rebaixando-se ao mesmo nível que os preconceituosos. Pois não respeitarão os direitos daqueles que discordam, apenas, mas sem preconceito. Estarão sendo preconceituosos com aqueles que discordam da homossexualidade.
A saída seria pagar um preço maior. Seria investir em algo a longo prazo, mas que traria resultados inquestionáveis: a educação. A educação como sabemos, anda e sempre andou mal neste país. É colocada como prioridade em todos os discursos políticos antes das eleições, mas apenas antes das eleições. Nos quatro anos de mandato desses governantes que tanto falam da educação como a resolução do problema do Brasil, ela parece com o rei de Judá Jeorão que a Bíblia afirma que: “foi sem deixar de si saudades” (2Crônicas 21.20).
Atalhos quase sempre nos atrairão a armadilhas, e o meu sincero desejo é que essa armadilha não seja fatal à nossa sociedade.

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